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CROMOTERAPIA

Lembra da famosa capa do LP "The Dark Side of the Moon", da banda Pink Floyd? Aquela imagem foi o que o cientista inglês Isaac Newton viu, durante um experimento que realizou em 1672, onde a luz branca do sol se decompunha ao incidir sobre um prisma de vidro totalmente polido, originando um feixe de inúmeras outras cores, que ele nomeou Spectrum.

Justamente a energia das cores do spectrum é a base com a qual a Cromoterapia trabalha, a energia do vermelho, do laranja, do amarelo, do verde, do azul, do índigo e do violeta. Cada uma delas tem aspectos curativos que, quando bem utilizados, nos ajudam a manter e a corrigir desequilíbrios nos corpos físico, emocional ou mental. O branco é a soma de todo o espectro de cores e o preto resulta da ausência total de cor.

A luz é formada por ondas eletromagnéticas com diferentes comprimentos (semelhante às ondas médias, curtas e FM do rádio). Ao incidir sobre um objeto, parte dessas ondas é absorvida e o resto refletida. Esse reflexo é entendido pelo cérebro como a cor do objeto. Um vaso vermelho, por exemplo, reflete a frequência de onda relativa ao vermelho e absorve as demais. A vibração dessa onda é energia.

E tudo no Universo é energia, inclusive nós mesmos. Ela se espalha em diferentes escalas vibratórias e nos afeta em intensidades diversas. As energias geradas pelas cores estão inseridas nesse processo. Seu excesso ou ausência causam desequilíbrios, que podem gerar desarmonia em nossos corpos sutis. Quando não detectados e tratados em tempo, esses distúrbios podem evoluir para moléstias, muitas vezes graves.

Realizada a avaliação, o terapeuta seleciona a cor (ou as cores) necessária(s) e a(s) envia ao ponto em desequilíbrio com o uso de equipamentos de cromoterapia (lanternas, spots). Esse ponto pode ser um órgão ou mesmo um dos nossos sete chakras principais. Eles são as nossas principais portas de acesso energético e cada um vibra com a energia de uma das cores do spectrum com a qual se identifica. Processam a energia que é distribuída para os nossos corpos sutis e para os órgãos e sistemas do nosso organismo.

 

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Foto de Only_Kim-Freepick

Localização dos 7 chakras principais e suas cores correspondentes.

O tratamento com Cromoterapia pode exigir apenas uma aplicação ou várias. A quantidade de cores e o tempo de exposição de cada uma delas nos pontos em desequilíbrio também vai depender da gravidade do problema.

É importante saber que a energia da cor é percebida por todo o organismo e não apenas pela visão. Um órgão em desequilíbrio reage ao receber uma carga vibratória de determinada cor, que lhe fortalece e o ajuda a se recompor o seu padrão energético saudável.

Desde 1976 a Cromoterapia é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma das principais terapias integrativas. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) já oferece tratamentos com essa técnica em diferentes localidades do país.

Outras áreas como a saúde no trabalho, a decoração e arquitetura já se preocupam em determinar as cores mais adequadas para cada ambiente na casa ou no trabalho, nos hospitais, em restaurantes e até no vestuário.

A Cromoterapia pode ser usada na prevenção de distúrbios e doenças, além de complemento importante a tratamento médico convencional. Nenhuma Terapia integrativa prescinde de um diagnóstico médico.

Lanterna cromoterápica com ponta de cristal acoplada. O cristal potencializa os efeitos da energia

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